quarta-feira, 23 de abril de 2008

Violência contra a Mulher é tema de Animação

Imagem do curta (cortometraje) ¿Por qué?
Todos os dias centenas de mulheres sofrem em silêncio com a violência doméstica. Agredidas por maridos ou parceiros, a maioria dessas mulheres nem chegam a virar estatística, pois, por temor, não registram ocorrência na polícia. É sobre a violência contra a mulher que trata a dramática animação Por qué?, do espanhol Xavi Segura. Este triste curta-metragem é o primeiro realizado por Xavi, que nesta promissora estréia presta uma homenagem as mulheres dedicando-lhes o curta. E salve todas elas!

Por qué?


Sinopse
Curta-metragem de animação sobre a violência contra a mulher.

Gênero Animação
Diretor Xavi Segura
Ano 2007
Duração 5'28''
Cor P&B
País Espanha

18 comentários:

Dourado disse...

Excelente curta.

sou fascinado por animação

e essa, além de tudo, é uma denúncia!

parabéns pelo achado

inté

Yerko Herrera disse...

Valeu, meu camarada! A animação faz uma justa denúncia, neste tema, infelizmente, tão corriqueiro.

E parabéns por abordar no teu blogue o assunto sobre o Paraguai.

É isso aí, paz!
Abração.

Anônimo disse...

o diálogo é a única forma de diminuir esses horrores. beijos, pedrita

Yerko Herrera disse...

Concordo, Pedrita! Obrigado pela visita.

Beijos,
Yerko.

Alcione Torres disse...

Queria te convidar para a comunidade “Eu Leio o Sarapatel de Coruja!”, recentemente criada no Orkut!
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=51941129

Sarapatel de Coruja

Anônimo disse...

A Emancipação da Tigresinha

Luiz Domingos de Luna

Na caverna do grito
A pura opressão
À serviço do cão
Vida em conflito

Corrente de aço
Freio da civilização
Da beleza – a punição
Da suavidade - o pedaço

Poder de coação
Infligindo ao belo
Um mundo em farelo
Não tem emoção

Força da maldade
Criaste a ferida
A gaiola trazida
Leveza sem liberdade

Passiva e paciente
Um mundo a voar
Na tela a quebrar
A emoção consciente

Planeta continuado
Ao futuro povoar
Nos grilhões a chorar
O caminho trincado

Semente da preservação
Maltratada e dolorida
Julgada e oprimida
Não tem solução

A Lutar no tempo
Vencer o preconceito
Um simples direito
No véu do tormento

Casa e guerra
Que nunca termina
Luta genuína
O silêncio encerra


Abri sutileza – a mordaça
Deixa passar
Precisa caminhar
Liberdade da fumaça

A dona do tempo
Forma nova geração
Para que opressão
Tigresinha – O momento

Yerko Herrera disse...

Grande Anônimo!

Muito boa a tua contribuição. Legal essa poesia, eu não conhecia, mas tem tudo a ver com o assunto.

Abração,
Yerko Herrera.

Anônimo disse...

Humano é que sois ?
Luiz Domingos de Luna
deuteronomioarte@bol.com.br

Numa noite estrelada
Pedaços de vida
Não tem saída
No chão da calçada

Sem vestígio, sem nada
Tão pequenina
Garota menina
Morte agonizada

Qual o foi o martírio
De tão grande dor
Não tem mais amor
O último suspiro

Aonde chegamos ?
Onde vamos chegar?
Em quem confiar
É só desenganos

O convívio se esconde
É o monstro, o drácula conde.
Ou o novo monstro se esconde
Ou naturalização do mal

Senhor tende piedade
Livrai as criancinhas
Do ponto as linhas
Fugi da maldade
Um mundo ofegante
Com luz e com fé
Com alma humana
A força que emana
De uma civilização
Exclui o ódio
A monstruosidade
O poder da maldade
Semeai a luz !
Em todos os corações

Anônimo disse...

Menina de Luz !
Luiz Domingos de Luna
deuteronomioarte@bol.com.br

No túnel do tempo
Os arranjos a rondar
Em um mundo a rodar
Na dor do momento

É hora de pensar
Os novos arranjos
Ou então mais anjos
O preço a pagar

Qual o defeito?
Da imantação
Em combinação
Que não vai fechar

Sofre a menina
De uma, psicologia assombrada
Duma ligação quebrada
De sonhos caídos

O Íntimo do ser
Que não vai untar
Uma união que não une
Que teima em quebrar

Quem acredita chora
Não tem simplicidade
O psicológico arrasado
E o mundo evapora
Um anjinho subindo
Um mundo sumindo
Não tem mais amor

Cuidai senhor!
Da mártir da hipocrisia
Da força doentia
De um amor enganador

Subiste ao céu
È o seu atesto
Um mundo desonesto
Rasgaste o véu

Derramai leite e mel
Nesta sociedade
Lama da maldade
O gosto do fel.

Foste o exemplo
Já se viu o fracasso
A fragilidade do aço
Da mente doentia
Foste sadia,
Sábia revelação
Da falsa união
Revelaste a hipocrisia

Anônimo disse...

A Dimensão da Curva.
Luiz Domingos de Luna
www,revistaaurora.com
Ser simples como o vento
Sem orgulho ou vaidade
Sem presilha de saudade
O fazer do talento

Neste espaço
A arte derramada
A humanidade untada
A mansidão do aço

DNA do pedaço
Clone da existência
Parada!!! Penitência
Mel, fel, Melaço

Teima rima
Idéia quebrada
Vida aviltada
Polidez, Lima

Floresta humana
Paisagem social
Ócio, diferente ou igual ?
Vida que emana.

Cadê vaidade ?
Tua força jovial
O Saldo é o sal
Felicidade?
Haja serotonina
A cor do batom
É quem dá o tom
Da vida que começa ?
Ou da que termina?

POESIAS LITERÁRIAS DE LUIZ DOMINGOS DE LUNA. disse...

Entre Colunas

Luiz Domingos de Luna
http://www. Revistaaurora.com

Entre nascimento e morte
Pego o meu passaporte
Numa vida a bailar
Dos dois pontos faço linha
Numa estrada que caminha
Na sorte ou no azar
Entre colunas eu fico
Sempre a caminhar
Não pode ter acidente
Senão quebra a corrente
Já não posso respirar
Uma reta esticada
Cada passo, uma pisada
Tenho que controlar
Não posso sair do prumo
Ou então um tombo
Para me derrubar
Do útero para cova
Uma vida se renova
Cheirando interrogação
No meio das ampulhetas
Viro pó, sombra e chão.
Ou larva de borboleta
Uma vida nova nasce
É uma transformação ?
fonte:http://mesquita.blog.br/luiz-domingos-de-luna

POESIAS LITERÁRIAS DE LUIZ DOMINGOS DE LUNA. disse...

A Fábrica de Universos
Luiz Domingos de Luna


Os bósons são inteligentes
Escondidos em outra dimensão.
Por que tanta precaução
É um ato consciente?

A ciência está na cola
Graças à matéria escura
Que dificulta a procura
Confunde o eixo da mola

Choque de matéria e luz
Curvado no infinito
São partículas de granito
Ou mistério da órbita conduz?

Esta imantação é problema
Dependência de uma ditadura
Da energia e da matéria escura
Um cárcere privado com algema

Iluminados - O que fará
Com o bóson aprisionado
Um mistério bem guardado
Ou ao humano entregará?

A Quem interessa?
Uma fábrica de universo
Os paralelos diversos
Para que tanta pressa

Um universo precisa
De um planejamento
Senão o novo engole a gente
Seja humano ou não
Tudo vai para o ralo do nada
Cadê a inteligência em projeção
A Consciência e a razão
Virou tudo fragmento
Não basta o pensamento
No túnel do tempo
Numa vida a bailar

POESIAS LITERÁRIAS DE LUIZ DOMINGOS DE LUNA. disse...

A Tela de Compostela
Luiz Domingos de Luna
http://www.revistaaurora.com
Matéria no corpo diluída
O Espírito a chama clarear
Contorno de tudo a acentuar
O Equilíbrio da alma indefinida
A estrada da poeira percorrida
O Peso da história a carregar
Andarilhos pelo mundo a vagar
Corpo dilacerado, carne dolorida.
Busca da grande interrogação
Indagação ao humano, toda hora.
Pergunta sem resposta, que aflora.
Na caminhada, da caminhada - a imensidão
A fadiga corrói o corpo fraco
Na tela do ferro a rasgar
O corpo humano a sangrar
Na busca da infinitude do aço
Em pedaços a matéria a chorar
Clamando o grande encontro
É o homem, é o outro, é o espanto
Que no final tem que juntar
Carregando em um só corpo o mistério
Destes fragmentos em um só “eu” aglutinar.
Fonte: http://mesquita.blog.br/luiz-domingos-de-luna

POESIAS LITERÁRIAS DE LUIZ DOMINGOS DE LUNA. disse...

Alma Ferida
Luiz Domingos de Luna

Na Caminhada dos passos
Resistência de um intelecto
A Dor de um martírio incerto
O barulho do tempo espaço

No asfalto rastejando ofegante
Fome, dor, tristeza e cansaço.
Tem que nervo de aço
Para subir a rampa derrapante

De repente um chute nas entranhas
O Corpo o saco de pancadas
A vida a um tempo aniquilada
Pelo ódio brutal do tirano

A Matéria toda esfarelada
As carnes doloridas na estrada
Cada murro uma queda abalada
A dor da morte avizinhada

A Carne morredoura fraquejante
O Espírito um eterno vigilante
Observa o corpo frágil ondulante
O Olho não reconhece mais o atacante

A Inércia empurra o corpo cambaleante
A derrota da matéria castigada
O Troféu do agressor é levantado
Derrotaste a carne morredoura
Mas a alma a sonhar encantadora
Nos umbrais do tempo a gritar
-Tenho que juntar este bagaço
Humano e uma nova vida começar?

POESIAS LITERÁRIAS DE LUIZ DOMINGOS DE LUNA. disse...

A Miragem
Luiz Domingos de Luna


É muito fácil observar
A presilha dos seres humanos
Sentidos, prazeres, desenganos.
Uma paisagem a embelezar

Tudo parece um sonho
Emoções sentimentos
Um corpo lançado ao vento
Na busca de um mundo risonho

Cada um num carrossel a girar
O filme da vida pontuando
O Futuro ao presente ocupando
O Passado a história registrar

A maquina humana em movimento
Os líquidos internos em plena ação
Uma desordem que vai parar-Pena
Deixar a cadeira, para outro ocupar.
É um show com tempo determinado
É Viver plenamente a emoção?
É A razão e emoção conjuntamente
Ou o grande parque da Ilusão ?

POESIAS LITERÁRIAS DE LUIZ DOMINGOS DE LUNA. disse...

A Busca

Luiz Domingos de Luna
www.revistaaurora.com


A Alma humana a buscar
A todo e qualquer momento
É uma força ou um sentimento
Que nunca pode parar

É incrível o aprimoramento
Que precisa aprimorar
O pensamento a vagar
Em um novo firmamento

Seja qual for à maneira
Tem que modificar
Pois está no DNA
É uma seqüência inteira

Tudo a repensar
Nada está concluído
É como um fluido
Em constante derramar

Talvez o eixo da dúvida
Esta procura, enfim.
Nada tem um fim
É o sentido da vida

Parar um instante
Isso nem pensar
A busca sempre a buscar
É uma corrente andante.
Aonde vamos chegar?

POESIAS LITERÁRIAS DE LUIZ DOMINGOS DE LUNA. disse...

Onda que chora

Luiz Domingos de Luna
Procurar na web

História dos papéis
O mouse a demarcar
Palavras que somem
Mas que vão voltar

A tela da história
Um trabalho a postar
Um instante eterno
Que não vai durar

Tudo a voar
Sempre escrevendo
De um tempo correndo
Não pode parar

Vida sumida
Na abstração
Vida já vivida
Em outra ilusão

No útero da terra
Vai transformar
Onda que passa
A outro repassa
Sempre a chorar

Renan dos Reis disse...

Um curta-metragem surpreendente por estimular reflexão sobre nossos valores e sobre o comportamento humano diante de diferentes circunstâncias. A triste realidade da violência contra a mulher, muita das vezes fingimos que não vemos ou que ela não existe. Devemos obter mais atenção para que na próxima geração os valores alterem e faça o diferencial no resultado final. Uma excelente iniciativa para alerta estas pessoas que vivem este mau ou conhecem alguém que vivem esta situação!Faça a sua parte, faça a diferença!